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Skintimate: autocuidado da região íntima está em alta

29/11/21
Skintimate: autocuidado da região íntima é a febre do momento

Surfando na onda do sexual wellness, uma nova modalidade de autocuidado despontou recentemente. Batizada de “skintimate”, é o cuidado com a pele das áreas íntimas, com produtos holísticos e inclusivos – pense em cremes, óleos e lubrificantes que prometem tratar a região íntima em diversas frentes, indo além da higiene. E, como aponta um report do birô de tendências WGSN, isso também tem estimulado conversas francas e educativas sobre bem-estar sexual, desafiando tabus sociais sobre o tema.

Um bom termômetro para medir o sucesso que esse tipo de cuidado tem feito é a quantidade de marcas sendo lançadas com foco no skintimate e a importância que esse segmento vem ganhando nas lojas. As farmácias francesas, que sempre antecipam o que vai bombar, estão dedicando cada vez mais espaço para produtos de cuidados íntimos em suas gôndolas – destaque para a marca Saugella, que possui uma gama gigantesca de artigos com extratos de plantas focados em diversas fases da vida da mulher, além de opções para homens.

No começo deste ano, a marca de skincare alemã Dr. Barbara Sturm lançou a V Collection, linha com sabonete íntimo e sérum de tratamento com prebióticos e extratos de plantas, para cuidar do microbioma da vagina e da pele da região. No Brasil, Feel, NUAÁ, Lubs, Pantynova e INTT Cosméticos são algumas das que têm movimentado o mercado com propostas super interessantes.

As faces do skintimates

As opções de produtos para um cuidado mais sensível com a região íntima podem ser divididos em três frentes: para a higiene íntima, para usar na hora do sexo e para cuidados com a região em volta. Nesta última, podemos citar cosméticos que tratam a foliculite – inflamação que costuma incomodar mulheres que depilam com frequência -, como é o caso do Óleo de Coco e Tea Tree para Massagem, da Feel, do Óleo Corporal Ylang-Ylang, da Madamecrème, e do Esfoliante Cristal Touch, da INTT. Ou cremes para evitar assaduras, como o Hidratante Antiatrito, da Sallve. 

Nessa categoria entram também produtos que ajudam no período menstrual, quando tudo fica mais sensível e doloroso devido às alterações hormonais, por meio de terapias holísticas como aromaterapia e chás. É o caso do óleo essencial TPM + Cólica, da BeBrasil, um mix de gerânio, artemísia e lavanda francesa, que alivia desconfortos físicos e mentais, ou da Green Water Self Love, da Simple Organic, a base de gerânio, cujas propriedades incluem estimular o amor próprio, suavizar sintomas da TPM e revitalizar – ela pode ser usada no rosto, corpo e cabelo. Já o Vital Chai, da Kãfa, é um chá delicioso e aromático que contribui para trazer conforto nesse período. Com chocolate amargo 70%, chá preto, casca de cacau, gengibre, canela, cravo, cardamomo, anis estrelado e pimenta preta, é excelente para a TPM. 

Óleo de Coco e Tea Tree para Massagem
Feel
Óleo de Coco e Tea Tree para Massagem
Aqui
Óleo Corporal Ylang-ylang
Madamecrème
Madamecrème Óleo Corporal Ylang-ylang
Aqui
Esfoliante Pélvico E Corporal Cristal
INTT Cosméticos
Esfoliante Pélvico E Corporal Cristal
Aqui
Hidratante Antiatrito
Sallve
hidratante antiatrito
Aqui
TPM + Cólica
BeBrasil
TPM + Cólica, da BeBrasi
Aqui
Self Love
Simple Organic
Organic Green Water Self Love
Aqui
Blend de Chá Preto Vital Chai
Kãfa
Blend de Chá Preto VITAL CHAI
Aqui

Para a hora do sexo, destacam-se os lubrificantes à base de água. Muita gente ignora esse tipo de produto, porém nem sempre a lubrificação natural está em sua máxima potência, e ele ajuda a reduzir o atrito entre você e seu parceiro ou o sex toy que estiver interagindo no momento íntimo, evitando dor, irritação e fricção desconfortável. Há opções que promovem hidratação e equilíbrio do pH, como os das marcas Feel, Lubs, Pantynova e INTT Cosméticos, e outros que agregam sensações especiais, como o Jambu Vibes, da Lubs, e o Booster Excitante, da Pantynova, que exploram os efeitos provocados pelo jambu. Segundo a médica ginecologista Mariana Rosario, lubrificantes com gosto e cheiro não são recomendados, pois podem alterar o pH da região, então procure sempre produtos que sejam testados e aprovados por ginecologistas. 

Jambu Vibes
Lubs
Jambu Vibes, da Lubs
Aqui
Booster Excitante
Pantynova
Booster Excitante, da Pantynova
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No quesito higiene, Mariana reforça que a vagina sozinha já tem capacidade de equilibrar sua flora e se manter saudável. “O pH dela é totalmente diferente do resto do corpo. Qualquer alteração pode criar um desequilíbrio das bactérias e fungos que vivem lá tranquilamente, desencadeando infecções”, alerta. “O que temos que fazer é uma higienização externa da vulva com um sabonete neutro, pode até ser os de glicerina para criança, ou sabonetes íntimos que não causem muito impacto”, diz. Produtos sem parabenos e com formulações mais naturais também são uma boa pedida, como a Be Espuma de Limpeza, da NUAÁ, e o Sabonete Íntimo, da Feel. 

Cautela e bom senso são bem vindos na hora de cuidar da região íntima – as fãs da série The Bold Type vão se lembrar do episódio em que Jane faz uma “máscara vaginal” em um spa e acaba desenvolvendo candidíase. Evite produtos que fazem promessas mágicas e que tenham fragrância. Se você estiver com um odor forte na região, que não melhora com uma limpeza suave, é sinal de que algo precisa ser investigado com seu ginecologista – não use produtos com cheiro para mascarar a situação.

Espuma Íntima de Limpeza Natural
Nuaá
Espuma Íntima de Limpeza Natural
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Sabonete
Íntimo
Feel
Sabonete Íntimo
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Aparelhos tecnológicos

Indo além dos cosméticos, há aparelhos que podem ser usados para tratar outras questões relacionadas à vagina, caso do Spectra Medic Ginecologia, indicado principalmente no pós-parto e na menopausa para fortalecer a musculatura da região. Ele também trata quem tem síndrome da frouxidão vaginal, síndrome geniturinária da menopausa, disfunção sexual, ou busca por rejuvenescimento vulvovaginal. “O aparelho faz um aquecimento da região vaginal, da mucosa e da musculatura, resultando em melhora na tonificação local, e pode ser feito a cada 15 dias por oito semanas, ou semanalmente, para um tratamento de quatro a seis semanas, ambos com bom resultado”, explica Mariana. 

{Fotos: Lena Goncharova/ Pexels e reprodução Instagram}

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