Quem costuma fazer viagens aéreas conhece bem a sensação ruim de chegar ao destino com pés e pernas inchados. Se são muitas horas dentro da aeronave, o incômodo é ainda maior, dificultando inclusive o uso de calçados. Isso acontece porque longos períodos sentados fazem com que nosso metabolismo desacelere, o que compromete a qualidade da circulação sanguínea, dificultando o retorno venoso ao coração e ocasionando o edema (inchaço). 

O que fazer para minimizar o inchaço?

No caso dos vôos longos, parte da resposta está na roupa usada durante a viagem, de acordo com Renata. “Normalmente preferimos viajar com roupas confortáveis, mas quando o assunto é se deslocar de avião, sempre brinco que o ideal é viajar a vácuo”, diz. Habituada a enfrentar uma intensa rotina de viagens, em razão dos cursos que ministra, a empresária indica o uso de calças mais apertadas, como leggings, ou uma peça que tenha elastano, por exemplo. “As meias de compressão também são bem-vindas”, acrescenta. 

Passo a passo de como fazer automassagem

Mas e se não se atentou para nada disso e acabou desembarcando com os membros inferiores inchados? Então, vem a segunda parte da resposta, com uma dica de automassagem: “espalme a mão delicadamente na virilha e, depois, atrás dos joelhos, pressionando por três vezes esses pontos. A ideia é bombear os gânglios linfáticos encontrados nessas regiões, facilitando a captação e a drenagem do líquido acumulado. Depois, use um hidratante para massagear as pernas em sentido ascendente. Para finalizar, deite-se com os pés para cima, em nível pouco acima do coração. Isso vai favorecer o retorno venoso e melhorar muito o edema”, completa Renata, criadora de sete protocolos de massagem. 

 

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Outro alerta importante é prestar atenção no tempo de duração do inchaço, que deve ser curto, de no máximo algumas horas – “caso contrário vale consultar um médico vascular”, recomenda Renata.