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12 frases inspiradoras de Vic Ceridono e Bianca Andrade

24/10/23

Uma conversa inspiradora com Vic Ceridono, Bianca Andrade e Vânia Goy. Com o tema  “Mulheres influenciadoras do mercado de beleza”, o Iguatemi Talks reuniu, na última quarta-feira, as duas CEOs das marcas nacionais Boca Rosa e Vic Beauté para um bate-papo mediado pela jornalista Vânia Goy. E quem acompanhou saiu de lá inspirado com as trajetórias que começaram com criação de conteúdo e que hoje envolvem o desenvolvimento de produtos de beleza nacionais de alta performance. 

Bianca Andrade se prepara para assumir o comando total da Boca Rosa, marca lançada há cinco anos como uma linha de licenciamento da francesa Payot, e que agora seguirá de forma independente. Com novos produtos e embalagens repensadas, a nova marca deve ser lançada no primeiro semestre de 2024. 

Ao seu lado no palco, Vic começa a conversa relembrado as fases de criação do Dia de Beauté, que completou 16 anos esse mês (um adolescente), e da Vic Beauté, que acaba de fazer um ano. Selecionamos os melhores momentos dessa conversa

O início, quando o Youtube ainda era mato…

“Para quem não conhece a minha história, eu vim da favela da Maré, no Rio de Janeiro. Tinha 16 anos e lembro que maquiava minha mãe e isso tinha impacto direto na autoestima dela. Foi quando percebi que isso tinha que ir além e comecei a produzir conteúdo de beleza na internet. Maquiagem pra mim é arte, autoestima e autocuidado”. (Bianca Andrade) 

“Eu sempre acreditei no poder transformador da maquiagem para a autoconfiança. Na faculdade, quando decidi criar o Dia de Beauté, parecia que eu era um extraterrestre de querer fazer jornalismo de beleza, achavam que era algo fútil, e eu claro discordava – ignorei todo mundo e segui minha intuição. Não tinha nem celular na época, era blog mesmo só texto!” (Vic Ceridono) 

Curiosidades sobre o início das marcas 

Eu ainda era uma menina de vinte e poucos anos e tinha acabado de lançar minha marca. Recebi o convite para o Big Brother e pensei que só faria sentido entrar se eu pudesse levar os produtos da Boca Rosa. Eles deixaram, mas as embalagens não podiam mostrar o logo. Então, tudo foi pensado, as cores do feed do Instagram eram as mesmas que eu usava em cada semana no programa. Eu saí cancelada, por um lado estava triste, mas por outro a minha equipe contou que a base estava vendendo 3 vezes mais e, no fim, levei minha marca para o BBB e foi isso que me fez faturar 120 milhões na pandemia”. (Bianca Andrade) 

Sempre gostei muito de conteúdo e ter uma marca nunca tinha passado pela minha cabeça, até eu lançar alguns produtos em colab. Primeiro foi o batom com a MAC e, depois, uma calça jeans com a Hering. Foram edições limitadas que esgotaram super rápido, e um dia percebi que estava com vontade de ter minha própria marca. Quando decidi isso, foi engraçado porque eu já tinha toda a ideia na minha cabeça, todo o conceito. E aí veio a parte de colocar isso em prática, que era mais difícil (risos). Foram quatro anos de pesquisa e desenvolvimento dos produtos, identidade visual etc até o lançamento da Vic Beauté, com o Stick Tudo e o Batom Facinho.” (Vic Ceridono) 

Mercado nacional de beleza 

Preciso enaltecer quem começou a conduzir nossa indústria. Bruna Tavares começou esse caminho. E acredito muito que o digital é feminino. Daqui a alguns anos, quando forem estudar a área de creator economy, vamos estar nessa história”. (Bianca Andrade). 

Quando eu comecei na área de beleza, não poderia imaginar que o mercado nacional ia ser o que é hoje – evoluiu muito e isso é incrível. É importante perceber a qualidade e consistência do que está sendo produzido no Brasil. Muitas vezes, existe uma resistência em reconhecer valor em um produto de beleza nacional”. (Vic Ceridono)

Processo criativo 

“Sempre fui muito encantada pelas diferentes possibilidades do mercado, tantos jeitos de fazer produtos. E o processo de criação das embalagens e formulação foi bastante desafiador. A gente estava fazendo um projeto muito diferente, considerando o mercado brasileiro. Lançar uma marca pequena, mas que já nasce com produtos em embalagem exclusiva, por exemplo, é uma ousadia. Essa parte visual é muito importante para mim, precisa ser algo reconhecível e marcante. Para as fórmulas, o teste real é eu conseguir me conectar e amar o produto mesmo sem a embalagem final. Quando eu crio essa conexão e quero usar todos os dias, mesmo na embalagem do laboratório que não tem apelo algum, percebo que está aprovado”. (Vic Ceridono) 

“Agora com o lançamento da Boca Rosa de forma independente, a identidade visual vai ser completamente diferente. Vou contar minha história, mas vai ser a minha mesmo. Eu sei como as embalagens acabam engajando. Outra coisa que percebi é que vou simplificar a criação dos nomes dos produtos (risos). Isso estava dando muito trabalho e os nomes já não combinavam mais. E vai ter textura para todos os gostos. Quando a gente mistura estilos, abre um leque para cada um usar o que quer. Eu uso reboco mas adoro todos os tipos de make”. (Bianca Andrade). 

Skin gestora 

A troca é uma das coisas mais fundamentais em uma empresa. Tenho meus talentos, mas não sei de tudo. É importante confiar e deixar as pessoas trabalharem com tranquilidade”. (Vic Ceridono) 

“É muito importante escolher quem vai andar com você, fazer com que cada pessoa e colaborador veja o que você está vendo. Eu sempre falo para a minha equipe pensar em tudo como se eu não tivesse 19 milhões de seguidores. E não dá pra romantizar, temos que falar das vulnerabilidades. Tem dias que eu quero chorar mas não posso. Tenho vontade de desistir em alguns momentos. A indústria leva a mulher para o limite, mas não deixo diminuir minha potência”. (Bianca Andrade) 

Olhar para o futuro com calma 

É preciso ter calma para construir algo sólido. Lembro que quando comecei a criar a marca, pensei que já estava atrasada chegando ‘só agora’, mas se você segue sua intuição, é mais fácil manter o foco no caminho e criar coisas autênticas, se comunicar com verdade.” (Vic Ceridono) 

“Se comparar com a história de outras pessoas tira a autenticidade da sua própria história. Hoje prefiro agir com calma e inteligência. Acho que por ter vindo da favela, eu tinha muita necessidade de mostrar que eu tinha potencial, até parei de divulgar meu faturamento. O mais importante é o que vou fazer com o que conquistei. Estudar minorias, racismo, se importar como está o dia a dia daquelas pessoas e isso é algo que venho construindo. O Boca Rosa Academy é sobre isso. Mostrar para as mulheres da favela o quanto elas são capazes de empreender. O digital é feminino, não existe um ser que tenha mais empatia com o outro que uma mulher”. (Bianca Andrade) 

 

{Fotos: Divulgação Iguatemi Talks}

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