Sexual wellness se transforma no autocuidado mais libertador do momento
Por Baárbara Martinez
O plano de se autoconhecer durante a pandemia ultrapassou os limites da terapia e da meditação. Com o foco no prazer, o bem-estar sexual, é um dos mercados que mais cresce atualmente no Brasil.
No período de março a maio de 2020, houve um aumento de 50% na venda de vibradores, de acordo com dados do portal Mercado Erótico.
Mais precisamente, o País vendeu 1 milhão de vibradores apenas nos dois primeiros meses de quarentena.
No ano passado, de acordo com a Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual, o valor aproximado de vendas de produtos eróticos em geral foi de R$ 2 bilhões.
Provando não somente a força da busca pela sexualidade, a indústria derruba tabus e expõe a vontade das mulheres por um mundo onde o prazer feminino não é um assunto polêmico ou impróprio.
Aproveitando esse momento oportuno, marcas com o foco no sexual care investem cada vez mais em novidades, como velas especiais, lubrificantes e uma variedade de sex toys.
É o caso de empresas como Dona Coelha, Pantynova, Feel e Lubs, que conquistam solteiras e comprometidas com o intuito de desmistificar a satisfação sexual, que por anos foi muito focado nos homens.
Outra prova do sucesso dessa mina de ouro são as marcas que não tinham como foco principal o mercado sexual, mas passaram a investir em produtos quentes.
Caso da Amaro, que abriu uma sessão com produtos desse universo; Simple Organic, que criou um gel corporal lubrificante e a Holistix, que passou a frisar os poderes da Maca Peruana na libido e na saúde da mulher.
Para exaltar esse assunto, diversos veículos passaram a debater o tema, fazendo com que o sexual wellness seja desmistificado, se tornando algo necessário e leve, da maneira como deve ser.
Plataformas como Universa, do UOL, e Yahoo Brasil criaram editorias especiais para falar sobre o tema. A Obvious, responsável por podcasts, newsletters e conteúdos, acaba de lançar o “Prazer, Obvious” para tratar justamente dos assuntos quentes.
Se engana quem pensa que para por aí. Outra tendência forte é o sextech, startups cujo foco é utilizar da tecnologia para oferecer serviços, produtos e experiências com foco no bem-estar sexual e na sexualidade em si.
Sexual wellness se transforma no autocuidado mais libertador do momento