Um hábito que muitas crespas e cacheadas adquirem ainda novinhas – e que vem ganhando cada vez mais adeptas – é dormir sempre com uma fronha de cetim de seda no travesseiro. E isso nada tem a ver com o desejo de ter uma cama chique: é pura necessidade capilar.

Pense no toque desse tipo de tecido… É lisinho, escorregadio, adaptável, muito diferente do algodão, principal material das roupas de cama, que tem tramas bem aderentes. Por conta disso, a seda e o cetim acabam sendo muito mais gentis com os fios, afirma a tricologista Andrea Frange. Eles provocam menos eletricidade estática, reduzindo as chances de frizz (saiba mais sobre aqui), absorvem menos a umidade do cabelo e a oleosidade natural, contribuindo para manter a hidratação e a nutrição, e evitam a formação de nós e o aumento da porosidade.

Além do mais, o cetim se adapta à temperatura do ambiente e é um tipo de material antialérgico e antibacteriano, o que acaba sendo positivo não apenas para a saúde dos fios e do couro cabeludo, como também para a pele, principalmente as mais sensíveis e com tendência à acne. Aliás, com menos fricção no rosto durante a noite, a formação de linhas e marcas de expressão tende a desacelerar, benefício para todos os tipos de pele. Fora que é muito mais gostosinho encostar a cara numa fronha de cetim de seda, e sabemos que o sensorial é um aspecto muito importante em momentos de relaxar – pontos extras para o fator bem-estar!