Como já comentei algumas vezes aqui no Dia de Beauté, sou adepta do alisamento com o X-Tenso, da L’Oréal Professionnel, há tempos (aliás, desde que ele foi lançado no Brasil, em 2008, antes disso fazia aqueles amaciamentos e relaxamentos, quem lembra?). É um procedimento a base de amônia e é permanente, então estou sempre retocando a raiz crescida – tento esperar uns 5 meses entre aplicações, para não detonar demais. (Para quem quiser ler o post que fiz sobre o assunto e sobre progressiva, está aqui)
Então claro que topei na hora quando as meninas da L’Oréal me chamaram para experimentar, em primeiríssima mão, uma nova maneira de fazer o X-Tenso. A grande mudança não é no produto que alisa (a fórmula é a mesma), mas na associação do spray pré-tratamento da linha X-Tenso Care com uma nova chapinha, chamada Steampod. Desenvolvida numa parceria entre L’Oréal e Arno, ela libera vapor para dilatar a cutícula e selar, logo em seguida, os nutrientes do tal spray ao mesmo tempo em que sela o alisamento. Ou seja, já que você vai passar a chapinha de qualquer forma, para alisar, aproveita e trata o cabelo junto). Detalhe: a tal chapa tem 8 patentes e demorou 5 anos para ficar pronta (adoro informação de patente, acho #rico)
Tenho que dizer que fiquei muito bem impressionada com o resultado. Meu cabelo ficou muito mais macio que o normal pós-procedimento, parecia que tinha feito uma baita hidratação e o liso era um bônus, sabem?
Esse é meu dileto cabelo depois de secar ao natural e sem nenhum produto de finalização, só usei shampoo e condicionador. Fiz o processo na sexta e sábado fui fazer massagem, justo na cabeça, então o cabelo ficou todo melecado e tive que lavar! Quem não nasceu com cabelos domados sabe a alegria que é não ter trabalho nenhum para ficar apresentável…
Fiz o processo com o Rudy Ponts, coordenador de educação da L’Oréal Professionnel, e com o Eron Araújo, que era do W e acabou de abrir salão próprio, o Blend. Eron é conhecido por ser ótimo com químicas, e os dois se dividiram entre as mil etapas (hahaha mas é verdade, o negócio é longo, 4 horinhas para sair lisa). É assim: lava-tira excesso de umidade-spray-creme alisante-lava-seca-mais spray-chapinha-escova-neutraliza-máscara de tratamento-seca de novo-sérum de brilho. UFA!
Essa é a tal chapa (Rowenta = nome da Arno na gringa. Quando a versão brasileira chegar, vai estar escrito Arno nesse lugar). Segundo Rudy, ela tem toda uma tecnologia para liberar a quantidade certa na temperatura certa de vapor, para selar o fio sem detonar demais
Eu no momento chapa – tentamos muito, mas não deu para captar o vapor saindo hehe
Máscara, spray pré-tratamento e sérum
A linha Care é uma boa sacada, já que tem os ingredientes ideais para cuidado e manutenção do cabelo que passou por essa química, especialmente queratina e Incell, molécula patenteada (também) que repõe ceramidas e consegue penetrar no fio. Os produtos foram desenvolvidos no Brasil, afinal nós somos o grande mercado para alisamentos capilares – shampoo, condicionador, máscara e sérum podem ser comprados no salão e usados em casa. Já o spray pré-tratamento, adendo para a linha que veio depois, é de uso exclusivo do cabeleireiro, e a ideia é que ele trate e reduza o dano (inevitável) ao fio enquanto você modifica a estrutura para alisar.
Mesmo que você não faça o X-Tenso, a chapinha Steampod também será usada para uma hidratação power (chamada escova Vapofusion), também usando o tal spray.
Esse boost no processo começa a chegar aos salões no meio de junho (todos os que oferecem o serviço), e o preço sugerido é em média R$ 500
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